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sexta-feira, 7 de março de 2008

BANZO – ABOIO DA SAUDADE

No fim da tarde
Um triste aboio
Tangendo o fumarento comboio
Sereias de canto estridente
Chamando ao trabalho um mar de gente
E mais um dia e mais um ano
Pau p’ra toda obra, martelo alagoano

Ai, meu Deus, quando eu voltar p’ro norte
Vou ter que ser muito forte p’ra na hora não chorar
Sei que esse é meu destino
Paulistano e nordestino
Sempre longe do meu lar

Mas se, de fato, o cidadão
Não é planta nem boiada
É dentro do coração
Que suas raízes estão fincadas
E ele as leva dentro do peito
Cada vez que bota o pé na estrada

Ai, meu Deus quando eu voltar p’ro Norte
Sei que vou ter muita sorte
E motivos p’ra me alegrar
Sou cabra de tino e tutano
Nordestino e paulistano
Bem-vindo em qualquer lugar !

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