(Jorge Lampa)
Se minhas mãos erguem-se
em prece,
é quando ainda te desconhecem.
Mas, se ao contrário,
sem pressa
perseguem-te,
é para que jamais em vão se esqueçam.
Que as leis que regem nossos corpos
as mesmas são que as dos celestes,
provam-no os raios do sol
recolhendo-se a seus postos
quando surge o brilho recoberto por tuas vestes.
Pois, tal como um astro e outro em flerte
as rotas não escolhem,
assim me vi
cumprindo, no ato de eleger-te
a sina de girar em torno a ti.
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