Estou mudando de
profissão, abraçando um pouco as áreas da Paleonto e da Arqueologia.
É que...:
Eu hoje joguei tanta coisa fora
Eu vi o meu passado passar por mim
Cartas e fotografias gente que foi embora
A casa fica bem melhor assim (Herbert Vianna / Tetê Tillet)
Eu vi o meu passado passar por mim
Cartas e fotografias gente que foi embora
A casa fica bem melhor assim (Herbert Vianna / Tetê Tillet)
Mas,
por outro lado, a casa da memória se encheu um pouco mais. Melhor assim, trocar
papéis por lembranças.
São fotos da Jambêndola, banda da qual fiz parte nos anos 90
e cuja história deu vontade de contar um pouco.
Banda promissora, que mereceu estas apuradas palavras de
Mestre Lenine:
(De todas as alegrias, uma me é muito querida: confirmar
uma certeza!...
E para m im é c e r to que vivemos num país abençoado pelo Deus da Música, uma música que não para de surpreender, de se misturar e rejuvenescer...
E na fila d o ônibus, no fim da feira, pelo alto-falante, na T V do vizinho...Eu tô sempre confirmando essa certeza.
Ouvindo o s om do Jambêndola, confirmei de novo.
Ouviu o Nordeste berrando alto por cima de funks e rocks, pra t o d o mundo ouvir que o Brasil tá vivo, e goza de muita saúde... Ouvi a pesquisa dos timbres, as síncopes do grovie... Ouvi "Gonzagão", sampleado das cinzas, botando fogo no t e r r e i ro da garotada... Ouvi o sangue da
banda... Ouvi muita diversão... Ouvi sinceridade...
Taí o Jambêndola!
E eu fiquei querendo ouvir mais...
Lenine - Compositor, instrumentista e cantor.
Rio, outubro de 1996.)
Na verdade, deu vontade de lembrar um pouco e, de certa
forma, retomar um fio de uma meada que foi cortado abruptamente.
E, talvez por isso, tenha fica umas pontas soltas por aí.
E, com certeza por isso, vale a pena retomar e reatar essas
pontas, porque é uma história de sons muito bonitos, que merecem mais um eco e
um pouquinho de vida.
E só os ouvidos dão vida aos sons.
Vamos ouvir mais?